2004


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JUNHO


Domingo, 06 de junho de 2004

Eco-socialistas lançam seu Manifesto em Santos

Em 06 de junho, ambientalistas da Baixada Santista participaram do lançamento do Manifesto Eco-socialista Caiçara. Durante o evento palestraram sobre o tema Ernesto Zwarg e  Maurício Waldemam. Após o debate houveram manifestações culturais, onde foram apresentados os trabalhos de Zélus Machado, Antônio do Pinho e Grupo Pau a Pique e Marcelo Ariel.

Clique para ler o Manifesto Eco-socialista Caiçara 


Sexta-feira, 04 de junho de 2004

Audiências com autoridades para debater sobre a poluição e a contaminação ambiental, e a exposição e intoxicação humana na região metropolitana da Baixada Santista

Às 14 horas do dia 04 de junho, membros da ACPO, se reuniram em audiência com a Sra. Subdelegada do Trabalho e Emprego em Santos (DRT/MTbE) Dra. Rosângela Mendes Ribeiro Silva Cassaro, para tratar de aspectos ocupacionais que envolveram a transferência irregular de resíduos altamente tóxicos do município de  São Vivente - São Paulo para o município de Camaçari no Estado da  Bahia.

Às 16 horas do mesmo dia, estiveram em audiência com a Procuradoria da República em Santos com o Dr. Antonio José Donizetti Molina Daloia, para tratar da poluição e contaminação ambiental por Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) e Mercúrio (Hg) na Baixada Santista.


Quarta-feira, 16 de junho de 2004

Audiência na Curadoria de Acidentes de Trabalho em Santos - Ministério Público do Estado de São Paulo

Em 16 de junho, membros da ACPO se reuniram em audiência com a Sr. Promotora de Justiça da Curadoria de Acidentes de Trabalho de Santos a Dra. Paula de Camargo Ferraz Fischer, onde levaram a preocupação da ACPO com as perícias, a nosso ver PARCIAIS, que vêm sendo realizada devido as Ações Acidentárias e Cíveis impetradas face a intoxicação crônica por substâncias químicas causadas pela exposição laboral no pólo petroquímico de Cubatão, que além de prejudicar seriamente os trabalhadores intoxicados, pode estar escondendo um gigantesco caso de Saúde Pública na Baixada Santista. 

Na oportunidade foi protocolizado documento denominado "CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL E A DISSEMINAÇÃO DOS POLUENTES ORGÂNICOS PERSISTENTES (POPs), AS CONSEQÜÊNCIAS DEVIDO A EXPOSIÇÃO E A INTOXICAÇÃO HUMANA, EM OPOSIÇÃO AOS LAUDOS MÉDICOS A RESPEITO". A Dra. Paula Fischer atendeu com grande atenção e ainda colocou que o Ministério Público foi proibido de se manifestar sobre o ambiente de trabalho nos processos, o que a nosso ver representa um retrocesso e pode prejudicar ainda mais os trabalhadores exposto em ambientes insalubres.    


Quarta-feira, 23 de junho de 2004

Audiências com Autoridades

Em 23 de junho, membros da ACPO estiveram em audiência no Gabinete da Deputada Estadual Maria Lúcia Prandi, onde foram oferecer subsídios positivos que vão ao encontro do importante Projeto de Lei de n.º 473/2003 de autoria da Deputada. Na concepção da ACPO, este é um marco histórico do Legislativo Brasileiro que em concordância com as medidas de banimento dos agrotóxicos organoclorados, proibidos há vários anos no Brasil (em face de sua alta periculosidade e de impossível gerenciamento), inicia o necessário processo de banimento de outros agentes organoclorados igualmente perigosos que contaminam o meio ambiente sendo extremamente tóxico aos seres humanos, como é o caso do percloroetileno.

Participaram da audiência os grandes usuários do percloroetileno, representados pela indústria de lavanderias que solicitavam a retirada do Projeto de Lei da pauta de votação; e que se discutisse a regulamentação do percloroetileno. Os empresários ficaram de encaminhar a Deputada uma proposta de regulamentação. Os membros da ACPO, resistentes a perpetuação do uso do percloroetileno, que representa o agravamento da poluição com graves reflexos ambientais e de saúde pública, e devido a existência de várias alternativas ambientalmente mais sustentáveis, sugeriu aos Empresários para que apresentassem uma data limite e dentro da realidade para o banimento da substância tóxica. 

Vários membros da ACPO, possuem mais 15 anos de experiência na fabricação do percloroetileno, o que lhes credenciam a opinar com propriedade desta maléfica substâncias tóxica que envenena o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores. Para ler a manifestação da ACPO na integra clique aqui.

Neste mesmo dia, antecedendo a audiência na ALESP, membros da ACPO estiveram realizando vista aos procedimentos preparatórios no Ministério Público do Trabalho.