2004


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FEVEREIRO


Quarta-feira, 04 de fevereiro de 2004

MUSEU NA AREIA DA PRAIA

A ACPO, participou da audiência pública sobre a construção de Museu na areia da Praia. Todos os presentes não discordaram da possibilidade da instalação do Museu na cidade de Santos, porém foram contra o local onde se pretende instalar, pois a população necessitada de área de uso público gratuito, além do que houve forte contrariedade do uso de verba pública para realização do empreendimento, sendo que outros setores, como por exemplo a educação e saúde pública, e o atendimento médico são caótico na cidade.

 


 Quinta-feira, 05 de fevereiro de 2004

REUNIÃO NO IBAMA/SP - CAPITAL


Reunião para discutir o caso do Estado de São Paulo no desdobramento da Conferência Nacional do Meio Ambiente foi realizada nesta data. Entre as deliberações do grupo reunido no IBAMA/SP capital (Ofício e, exposição de motivos), ficou estabelecido o cumprimento do que foi resolvido na reunião do dia 17 de dezembro de 2003, ou seja, o envio das propostas avançadas e não repetitivas (em relação ao livro azul - minuta da CNMA) das Pré-conferências do Estado de São Paulo.


Segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004

REUNIÃO COM A DEPUTADA ESTADUAL
PROFESSORA MARIA LÚCIA PRANDI

Membros da ACPO, se reúnem com a Deputada Estadual Maria Lúcia Prandi para discutir sobre alguns aspectos de meio ambiente na Baixada Santista, entre os temas estavam:
1) A transferência de substâncias química tóxicas de SP para Bahia; 2) Sobre o Seminário de Áreas Contaminadas e Saúde da Baixada Santista e Audiência com Dr. Barradas Barata; 3) Possíveis danos causados pelas células de mercúrio na fabricação de cloro-soda na Baixada Santista; 4) Banimento do Pecloroetileno; 5) Banimento da incineração e o co-processamento em SP; 6) Banimento para implementação de eliminação gradativa das células de mercúrio em SP.

 


 

Terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

A REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL 
ABRE CAMPANHA CONTRA A TRANSFERÊNCIA DE PASSIVO 
AMBIENTAL ENTRE ESTADOS BRASILEIROS


TRANSFERÊNCIA DE PASSIVO AMBIENTAL TÓXICO ENTRE ESTADOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

A disseminação de resíduos da produção industrial altamente tóxicos, que se constituem em substâncias químicas perigosas com potencial de interferir no Sistema Hormonal Humano, que podem além dos efeitos genotóxicos, tais como: carcinogênese, mutagênese e teratogênese, causar problemas à saúde agudos, subagudos e crônicos como, dores de cabeça, náuseas, problemas na pele, pulmões, fígado, coração, rins e nas funções neurológicas. Que também se constitui em ofensa aos princípios da Convenção da Basiléia, qual o Brasil é um dos seus signatários.

A Rede de Justiça Ambiental convida seus afiliados e o público em geral simpatizante da causa ambiental para assinar a uma campanha que será encaminhada ao Ministério Público Federal, além de outras autoridades competentes, contra a transferência de resíduos químicos tóxicos entre Estados da Federação. Estamos tentando embargar o transporte pretendido entre a região metropolitana da Baixada Santista/SP e a região metropolitana de Salvador/BA. Resíduos tóxicos oriundos da contaminação ambiental patrocinada pela empresa Rhodia, que se pretende estocar e incinerar na empresa CETREL S.A., localizada no município de Camaçari.


VISITE O SITE DA REDE BRASILEIRA DE JUSTIÇA AMBIENTAL
http://www.justicaambiental.org.br


Sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Convenção de Estocolmo Entra em Vigor 

A Convenção de Estocolmo sobre POPs obriga governos a proteger o meio ambiente e a saúde das pessoas contra as substâncias químicas tóxicas conhecidas por POPs - Poluentes Orgânicos Persistentes. O documento foi ratificada hoje 19/02/2004 pelo 50º país, iniciando o processo para que o documento entre em vigor. A partir de agora, será obrigatório que os governos protejam o meio ambiente e a saúde da população contra as substâncias químicas tóxicas (1).

A Convenção de Estocolmo foi adotada na capital da Suécia em 23 de maio de 2001, depois de vários anos de negociações,
constantemente minadas pelos EUA e seus interesses corporativos. O tratado é um acordo legal, obrigatório e global, que
visa a banir a produção, o uso e a disposição destas substâncias tóxicas no mundo.

Uma demanda chave da convenção é a eliminação de todos os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs). As prioridades estão em uma lista com 12 dessas substâncias, os chamados "Doze Sujos". A lista inclui substâncias químicas produzidas no mundo todo, como os pesticidas e os PCBs (bifenilas policloradas), assim como subprodutos involuntários, entre eles os furanos e as dioxinas, que causam câncer. As dioxinas, por exemplo, são emitidas por processos produtivos em que se utiliza cloro (como a indústria do PVC) e durante a incineração de resíduos industriais.

A Convenção de Estocolmo também visa a proibir que novos POPs sejam criados, introduzidos no mercado ou reciclados. Essas demandas devem levar à proibição de que a indústria química lance substâncias tóxicas no mercado, levando-a a adotar o chamado Princípio da Substituição (4).

"Agora, o principal desafio em relação à convenção é a sua implementação. Em vez de buscar subterfúgios temporários, tais
como a incineração de resíduos, é muito mais eficiente atingir-se diretamente a fonte do problema. Um desses caminhos é a
substituição das substâncias tóxicas por alternativas sustentáveis", disse Kevin Stairs, do Greenpeace Internacional, ao pedir aos países participantes da Convenção de Estocolmo para que iniciem a implementação do acordo. A cada dia, mais substâncias químicas tóxicas são introduzidas no meio ambiente e no nosso corpo, e para o Greenpeace é necessário agir urgentemente para mudar essa situação.

Síntese: íntegra enviado por John Bucher


Domingo, 29 de fevereiro de 2004


BARBÁRIE CAPITALISTA
- Fernanda Giannasi, Auditora Fiscal do Ministério do Trabalho e incansável lutadora pela saúde dos trabalhadores, está ameaçada de morte.

Repercussão:

1 - http://www.quimicosunificados.com.br/Forum_Nac_Saude/denuncia-Fernanda_Giannasi.html

2 - www.hazards.org/asbestos/fernanda.htm 

3 - http://www.neorama.com.br/7_27fev03.html

4- http://www.miningwatch.ca/issues/Asbestos/Giannasi_alert.html

5 - http://www.ibas.btinternet.co.uk/Frames/f_lka_braz_justice_04.htm

6 - http://www.bacanada.org/main.html