2001


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OUTUBRO


Segunda-feira, 01 de outubro de 2001

A ACPO participou do Primeiro Encontro de Ciência e Cultura do Colégio Jean Piaget, onde apresentou palestra sobre:  Poluentes Orgânicos Persistentes, POPs - O caso Rhodia - e a Contaminação do Estuário da Baixada Santista.


Sexta-feira, 05 de outubro de 2001

A ACPO participou da Semana Cultural do Colégio e Faculdade Don Domênico na cidade do Guarujá, onde apresentou palestra sobre:  Poluentes Orgânicos Persistentes, POPs - O caso Rhodia - e a Contaminação do Estuário da Baixada Santista.


Segunda-feira, 08 de outubro de 2001

 

DIOXINAS PARA TABOÃO DA SERRA


A ACPO ofereceu Representação a Promotoria do Meio Ambiente de Taboão da Serra, e anteriormente a Promotoria de Cubatão, contra a incineração de resíduos tóxicos pretendida pela Rhodia. Os tóxicos seriam transportados de Cubatão para aquela cidade, pondo em risco além de vários mananciais devido ao transporte, a população de Taboão que ficará exposta as terríveis dioxinas pela queima deste material tóxico.

DOCUMENTOS PROTOC. NO MP DE CUBATÃO E TABOÃO DA SERRA


Neste mesmo dia, a ACPO esteve em visita ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo na rua Consolação na cidade de São Paulo, propondo outra Representação.


15 de outubro de 2001, é o último dia para responder a manifestação pública proposta pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, onde pretende sabiamente PROIBIR o uso do PERCLOROETILENO. 

http://www.anvisa.gov.br/consulta/78_2001.htm

 

Proposta da ANVISA para discussão:
 

Art. 1º A partir de fevereiro de 2002 é proibida a instalação de novas máquinas de lavar roupa que operem com o Percloroetileno (Tetracloroetileno). Todas as máquinas, até a presente data da publicação instaladas, deverão adaptar-se a novos solventes até janeiro de 2003.

Art. 2º O uso do Percloroetileno (Tetracloroetileno) será permitida para outras finalidades até janeiro de 2005, quando será reavaliado o risco frente as condições de uso.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.  


Domingo, 07 de outubro de 2001

 

Força Sindical do Sr. Herbert Passos Filho, 
Foi fundada com dinheiro doado pela Rhodia

 

Notícias de Jornal
http://www.diariodesaopaulo.com.br

 

Ecândalo na Força
Empresários confirmam doação a central sindical


GILBERTO NASCIMENTO

As empresas envolvidas fecharam contrato para doar US$ 50 mil dólares por mês para ajudar na criação da Força. Ex-ministro Magri teria orientado o acordo

Pelo menos oito grandes empresas, algumas delas multinacionais, confirmaram à Justiça Federal que fizeram doações para ajudar na criação da Força Sindical. Em geral, as empresas envolvidas no projeto fecharam contratos para doar US$ 50 mil (R$ 140 mil ) por mês, com montantes de US$ 250 mil (R$ 700 mil ) e US$ 300 mil (R$ 840 mil). O acordo teria sido orientado pelo ex-ministro Antônio Rogério Magri, o ex-senador Luiz Estevão, e o ex-presidente Fernando Collor. No total, teriam sido arrecadados US$ 5 milhões R$ 14 milhões), entre 1991 e 1993. Parte deste dinheiro alimentou duas contas do ex-presidente da Força, o deputado Luiz Antônio de Medeiros (PL-SP) em Nova York.

Os depoimentos dos representantes das empresas constam de um processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e apura suspeitas de abuso do poder financeiro e crime fiscal no caso. O objetivo das empresas seria apenas “contribuir para a formação intelectual dos sindicalistas brasileiros, já que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) tinha comportamento radical em seus propósitos”, de acordo com os depoimentos prestados.

Contas do deputado

Grande parte do dinheiro doado, no entanto, acabou em duas contas do hoje deputado Medeiros, no Commercial Bank de Nova York, segundo o inquérito federal que investigou o caso. Medeiros era presidente da Força.

Entre as empresas que admitiram à Justiça que fizeram doações para a Força estão alguns dos principais grupos econômicos do país. Sete delas revelaram os valores doados. A Souza Cruz doou US$ 20.976, em três parcelas, em 1993. O grupo Iochpe Maxion entrou com US$ 300 mil, em seis parcelas, entre 1991 e 1992. A White Martins deu US$ 36.948, em outubro de 92. A Brasinca Industrial foi mais econômica e colaborou com apenas US$ 6.400.

A multinacional Rhodia doou US$ 107.796, em 92. A também estrangeira Alcoa diz ter fornecido US$ 300 mil aos sindicalistas. A Companhia Força e Luz Cataguazes Leopoldina contribuiu com US$ 107.796, em três parcelas, entre 91 e 92. O Grupo Ticket admitiu que fez doações, mas não revelou valores. No total, as sete empresas admitiram repasses de US$ 934 mil (R$ 2,6 milhões).

A empresa de cupons de refeição também admitiu um outro tipo de colaboração com os sindicalistas.

Em 1991, integrantes da cúpula da Força Sindical foram chamados para conhecer um novo produto, o ticket cesta-básica. A partir de então, os sindicatos ligados à Força passaram a incluir as cestas nas pautas de reivindicações de suas campanhas salariais em todas as categorias.

Wagner Chinchetto e Marcos Cará, assessores do presidente Luiz Antônio de Medeiros, perceberam que o feijão e o café eram os itens mais caros das cestas, compraram uma torrefação de café no Sul de Minas e uma beneficiadora de feijão no interior de São Paulo e passaram a ser fornecedores destes produtos para o Grupo Ticket.

Segundo Wagner Cinchetto, as empresas foram compradas com dinheiro doado para a Força Sindical.


Sexta-feira 19 de outubro de 2001

 

Notícias de Jornal
http://www.estadao.com.br

 

Ambientalistas pedem a saída de Trípoli

ONGs reclamam da atuação do secretário estadual do Meio Ambiente

MAURA CAMPANILI (síntese)  

As entidades ambientalistas integrantes do Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (Consema) enviaram um documento ao governador Geraldo Alckmin solicitando a substituição do secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Trípoli.

O documento, aprovado por unanimidade pelas 54 entidades - das 80 cadastradas no Consema -, presentes a uma reunião na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), no dia 8, foi trazida a público na terça-feira, durante reunião do Consema, onde Trípoli, presidente do órgão, estava presente.

As Organizações Não-Governamentais (ONGs) alegam que Trípoli "vem manipulando as sessões do colegiado para aprovar propostas repudiadas pela sociedade, atropelando organizações sociais, além dos Comitês de Bacias Hidrográficas".

Clique e leia o Documento dos Ambientalistas na integra


Sábado, 20 de outubro de 2001

Barão de Mauá

Notícias de Jornal
http://www.uol.com.br/fsp/

Os quatro afetados em condomínio farão novos exames (síntese)

Exposição recente ao benzeno atingiu duas crianças, afirma secretaria

PALOMA COTES - Folha de São Paulo
DA REPORTAGEM LOCAL


A Secretaria Municipal da Saúde de Mauá (Grande SP) admitiu ontem que, das quatro pessoas expostas recentemente ao benzeno, segundo exame divulgado anteontem, duas são crianças.
O benzeno, cancerígeno, é uma das 44 substâncias presentes no subsolo do condomínio Residencial Barão de Mauá. Exames em 329 moradores (10% da população do residencial) constataram que essas quatro pessoas teriam índice de ácido transmucônico acima do normal no organismo.


Quarta-feira, 24 de outubro de 2001

MAUÁ (síntese)

Só uma das quatro amostras iniciais que indicavam exposição a benzeno foi confirmada; resultado não traz tranqüilidade

MARIANA VIVEIROS
DA REPORTAGEM LOCAL 

Os resultados de novos exames de urina, feitos na sexta-feira passada, negam exposição recente a benzeno de três dos quatro moradores do Residencial Barão de Mauá (Grande SP) em cujas amostras inicias foram encontrados sinais de contaminação pela substância cancerígena, presente no subsolo do condomínio.
Na avaliação do toxicologista José Tarcísio Penteado Buschinelli, a alteração agora pode estar relacionada ao consumo de medicamento
Souza conta que um dos primeiros "contaminados" era um menino da primeira etapa. "A mãe dele ficou apavorada, sem saber o que fazer da vida", diz.
Segundo Tânia Regina da Silva, 43, síndica da sétima etapa, os moradores só vão ficar tranquilos quando os exames forem feitos pelo menos nos que vivem no térreo, nas crianças e gestantes -o que ainda é estudado pelo município. Só 329 dos cerca de 4.000 moradores foram examinados.
Tânia diz conhecer duas das pessoas cujos primeiros testes apontaram exposição ao benzeno.

http://www.uol.com.br/fsp/
Folha de São Paulo    


Quarta-feira, 24 de outubro de 2001

 

Secretário de Meio Ambiente de SP se defende de acusações

Maura Campanili - Estadão

Leia na Integra

As ONGs do Colegiado de Entidades Ambientalistas que assinam a moção contra Tripoli, voltaram a criticar postura do secretário de considerar o documento apócrifo. “O número de entidades signatárias já passou de 54 para 73 até o momento”, disse Carlos Bocuhy, da Campanha Billings , Eu Te Quero Viva!.

Segundo Bocuhy, o documento foi aprovado durante reunião do coletivo de ONGs, instância reconhecida de participação das entidades ambientalistas no Consema.

As entidades signatárias do manifesto são:

ABEMA - Associação Barretense de Ecologia e Meio Ambiente (Barretos);

ABREA - Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Osasco);

ACE PAU-BRASIL - Associação Ecológica e Cultural Pau-Brasil;

ACPO - Associação dos Contaminados Profissionalmente por Organoclorados (Santos);

ADEMA - Associação de Defesa do Meio Ambiente de Avaré (Avaré);

ADEVIDA - Associação em Defesa da Vida e da Qualidade de Vida (Piraju);

AHPCE - Associação Holística de Participação Comunitária e Ecológica (São Roque);

AMAPHH - Associação dos Moradores e Amigos de Pacaembu, Perdizes e Higienópolis (São Paulo);

AMJS - Associação dos Moradores do Jardim da Saúde (São Paulo);

APAC - Associação de Proteção dos Animais de Carapicuíba (Carapicuíba);

APASB - Associação Pró-Ambiente Ambiental de Santa Bárbara d´Oeste;

ASSAMAPAB - Associação dos Usuários da Parque da Água Branca (São Paulo);

Associação Boca Amarela de Defesa Ambiental (Jardinópolis);

Associação de Defesa do Meio Ambiente de Guaíra;

Associação de Defesa do Meio Ambiente de Ituverava;

Associação de Monitores de Ecoturismo de Ubatuba;

Associação F.G.Guidotti para Estudo e Preservação da Natureza (Piracicaba);

Associação de Proteção Ambiental de São Carlos;

Associação Socioambiental Somos Ubatuba;

Grupo Ecológico Nativerde (São José do Rio Pardo);

Associação Cultural e Ecológica Raízes da Terra (Jaboticabal);

Associação Filhos da Árvore (Ribeirão Preto);

Associação Cultural e Humanística (Ribeirão Preto);

Associação Civil SOS Barra do Una (São Sebastião);

Associação Amigos do Camanducaia (Jaguariúna);

Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região;

AVA -Associação Vida Animal (Ribeirão Preto);

Boitatá-Sociedade de Defesa Ecológica (Batatais);

Campanha Billings, Eu te quero Viva! (São Bernardo do Campo);

Centro Comunitário do Bairro Jaraguá (Piracicaba);

Comunidade Ecológica de Orlândia;

CAVE - Coletivo Alternativa Verde (Santos);

CPI - Comissão Pró-Índio (São Paulo);

DHEMA - Direitos Humanos e Meio Ambiente (São Paulo);

EKIP Naturama de Franca; Elo Ambiental (Vinhedo);

FEPARDO - Federação Pardo Grande de Entidades Ambientalistas e Ecológicas (Ribeirão Preto);

Fórum das Entidades Civis da Bacia do CBHPCJ-Comitê de Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari, Jundiaí (Piracicaba);

GAIA - Movimento Ecológico e Social (Embu-Guaçu);

GPME - Grupo de Proteção dos Mananciais do Eldorado;

GRUDE - Grupo de Defesa do Rio Piracicaba (Americana);

IPAL 2001 - Instituto de Preservação Ambiental Louveira 2001;

MDU - Movimento em Defesa de Ubatuba;

MEL - Movimento Ecológico Livre (Mococa);

MOVIBELO - Movimento dos Moradores do Campo Belo (São Paulo);

Movimento SOS Guaraciaba (Santo André);

Movimento SOS Itapevi;

NIEMAIS - Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre Meio Ambiente, Energia e Sociedade - Universidade Metodista de Piracicaba;

ONAPROMA - Organização Nacional de Proteção ao Meio Ambiente (São Caetano do Sul);

OPPA Jandaia - Organização Pró-Preservação Ambiental Jandaia;

PHYSIS - Cultura e Ambiente (São Paulo);

PROESP - Sociedade Brasileira de Proteção da Diversidade das Espécies (Campinas);

Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto na América Latina (São Paulo);

SAAP - Sociedade dos Amigos do Alto de Pinheiros (São Paulo);

SAL - Sociedade de Amigos da Praia do Lázaro (Ubatuba);

SAMPA - Sociedade dos Amigos do Balneário Mar Paulista (São Paulo);

SASP - Sociedade dos Amigos de Sete Praias (São Paulo);

SATS-Serviço Aéreo e Terrestre de Salvamento e Proteção Ecológica (São Bernardo do Campo);

SEAE - Sociedade Ecológica Amigos do Embu (Embu);

SESBRA - Sociedade Ecológica de Santa Branca; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Piracicaba e Região (Piracicaba);

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Piracicaba, Rio das Pedras e Saltinho (Piracicaba);

Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba, São Pedro, Águas de São Pedro, Saltinho e Região (Piracicaba);

SINFRAJUPE - Serviço Interfranciscano de Justiça e Paz (São Paulo);

Sociedade Amigos da Lagoa do Santa Rosa e do Meio Ambiente (Piracicaba);

Sociedade dos Pescadores em Defesa do Meio Ambiente (Batatais);

Sociedade Ecológica Boca da Mata (Cajuru);

Sociedade Ecológica do Nordeste Paulista (Pedregulho);

Sociedade Ecológica Verde Vida (Barrinha);

Sociedade Ecológica Yara do Rio Pardo (Santa Rosa do Viterbo);

SODEMAP - Sociedade para a Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba;

SOJAL - Sociedade de Amigos do Jardim Luzitânia (São Paulo); VerdeNovo (Louveira).


Quinta-feira, 25 de outubro de 2001

 

SOS Mata Atlântica leva a Alckmin denúncias contra Tripoli

"Trouxemos ao governador um conjunto de problemas que levaram à fragilização do Sistema Estadual do Meio Ambiente na gestão do secretário Ricardo Tripoli, que vem privilegiando interesses políticos sobre as questões ambientais", disse o ambientalista João Paulo Capobianco

 

São Paulo - Integrantes do Conselho da Fundação SOS Mata Atlântica entregaram, nesta quinta-feira, ao governador Geraldo Alckmin uma carta onde relatam problemas relacionados com a atual gestão da Secretaria do Meio Ambiente.

Participaram da audiência, além do governador, os secretários do Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, e dos Recursos Hídricos, Antônio Carlos de Mendes Thame.

"Trouxemos ao governador um conjunto de problemas que levaram à fragilização do Sistema Estadual do Meio Ambiente na gestão do secretário Ricardo Tripoli, que vem privilegiando interesses políticos sobre as questões ambientais", disse o ambientalista João Paulo Capobianco.

Estavam presentes ainda o presidente da SOS, Roberto Klabin, o superintende Mário Mantovani e os conselheiros Paulo Nogueira Netto, Fábio Feldmann e Rodrigo Mesquita.

Maura Campanili      
http://www.estadao.com.br


Sexta-feira, 26 de outubro de 2001

 

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Sexta-feira, 26 de outubro de 2001

 

Ministério Público Federal
Processa CARBOCLORO e União

O Ministério Público Federal em Santos ingressou com uma Ação Civil Pública contra a fábrica da CARBOCLORO OXYPAR INDÚSTRIAS QUÍMICAS S.A., em Cubatão, com o objetivo da recuperação e da compensação ambiental por causa da gigantesca contaminação imposta por esta empresa ao meio ambiente da Baixada Santista, entre outras medidas que se fazem necessárias.

Leia a inicial da Ação