2003
Sábado, 06 de
setembro de 2003
Dia 05 aconteceu no Memorial da América Latina a Pré-conferência
Nacional do Meio Ambiente Setorial de Entidades, Fóruns, Redes, Movimentos
e Ativistas Ambientalistas do Estado de São Paulo. Em Breve disponibilizaremos
os principais documentos produzidos neste evento que foi organizado pelas
entidades TERRAE, VIDAGUA, ACPO com apoio da PROAONG - Programa de Apoio
as ONGs da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo.
Segunda-feira, 15 de setembro de 2003
Pré-conferência
Nacional do Meio Ambiente da
Região da
O
Nesta reunião foi discutido e emendada a minuta, e após aprovado, como Regimento Interno da Pré-conferência. E também elegeu a comissão organizadora do evento composta por: 5 ONGs: OAB/Santos, MDV, SINDIPETRO, Oikos Mundi e ACPO; e 5 entidades Governamentais: Prefeitura Municipal de Santos, Prefeitura Municipal de Guarujá, Câmara Municipal de Santos, Câmara Municipal de Guarujá, Instituto de Pesca de Santos e IBAMA. A coordenação geral é exercida pela chefe do IBAMA em Santos Sra. Ingrid Maria Furlan Oberg.
Sexta-feira, 19 de setembro de 2003
Pré-conferência
Nacional do Meio Ambiente
Região
A
Comissão Organizadora da Pré-conferência Regional INFORMA que o evento
será realizado no dia 04 de outubro de 2003 em local que será definido
até 26 de setembro. INFORMA também que entre os dias 22 e 26 de setembro
de 2003 os interessados querendo, poderão fazer sua pré-inscrição,
e ainda enviar documentos (teses, subsídios, propostas e Moções) por
telefone, fax, e-mail ou diretamente na sede do IBAMA -
PARTICIPE!!!!
Sábado, 27 de setembro de 2003
RHODIA PASSIVOS BILIONÁRIOS À RESGATA
Jornal Diário de São Paulo
Rhodia
do ABC polui o lençol freático
DIMAS MARQUES
23/09/2003
Contaminação já ultrapassou os limites da multinacional
Mais um terreno da multinacional francesa Rhodia no estado de São Paulo está contaminado. O lençol freático da unidade química da indústria em Santo André, no ABC, está poluído por arsênio (base para fabricação de venenos) e MTBE (produto que é misturado à gasolina). A contaminação já ultrapassou os limites da empresa e segue na direção do Rio Tamanduateí. A Cetesb acompanha o caso e aguarda o resultado de novas análises da multinacional para saber a dimensão do problema. Essa é a quarta área contaminada pela Rhodia no estado e deve constar da nova lista que a Cetesb divulgará em outubro.
A Rhodia Química fica na Avenida Antonio Cardoso, 319, no terreno da primeira instalação da multinacional francesa no Brasil (que iniciou as atividades em 1921 para a produção de lança-perfume). A poluição foi denunciada em 2001 para o Ministério Público pela Associação de Consciência à Prevenção Ocupacional (ACPO), organização não-governamental formada por funcionários e ex-funcionários que processam a empresa, alegando terem adoecido na unidade de Cubatão, também contaminada.
O Ministério Público informou a Cetesb da contaminação em Santo André em outubro de 2001, e a agência ambiental solicitou à empresa uma análise do local. Exames preliminares indicaram no lençol freático a presença, acima dos limites estabelecidos pela Cetesb, do metal pesado arsênio (veneno para fungos e insetos) e MTBE.
A Rhodia alega que “os índices encontrados estão muito abaixo do limite de intervenção da lista holandesa, que é um padrão orientativo internacional sobre o assunto e, portanto, não apresentam nenhum risco aos trabalhadores, à comunidade local ou ao meio ambiente.”
As primeiras análises entregues pela Rhodia foram consideradas insuficientes pela Cetesb em março deste ano. A agência ambiental advertiu a multinacional, que ontem enviou mais pesquisas. A Rhodia manipula dezenas de substâncias há décadas. “Há um coquetel de produtos que não podem ser analisados separadamente. O nível de contaminação tem de levar em conta possíveis reações entre eles e o tempo”, disse o diretor de comunicação da ACPO, João Carlos Gomes.
Jornal Diário do Grande ABC
Contaminação
na Rhodia de Sto. André terá estudo
23/09/2003
Samir Siviero
Pontos de contaminação no lençol freático à frente da fábrica da Rhodia Química
em Santo André, na avenida dos Estados, serão objeto de uma análise detalhada
da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a agência ambiental
do governo do Estado. A contaminação já foi apontada em um estudo preliminar.
A análise detalhada vai ser feita a pedido do Ministério Público, que investiga
o caso há dois anos, a partir de uma denúncia da ACPO (Associação de Consciência à Prevenção
Ocupacional), formada por ex-trabalhadores da Rhodia em Cubatão, de contaminação
do solo com efeito sobre a saúde dos trabalhadores.
A investigação começou em 2001. Depois disso, a Rhodia, a pedido da Cetesb e do MP, encomendou um estudo sobre a área da empresa, entregue em março desse ano. O laudo constatou no solo da empresa e no lençol freático a presença do metal pesado arsênio e de MTBE, um aditivo de gasolina, em níveis considerados altos segundo os parâmetros da Cetesb. Como a avaliação foi feita em apenas oito pontos, a Cetesb solicitou a extensão do estudo para mais pontos.
Os documentos chegaram às mãos da Cetesb na segunda-feira e agora os técnicos detalharão se outros trechos do terreno estão contaminados. De acordo com o gerente da Cetesb ABC, Luiz Antônio Brun, apesar de os valores superarem o permitido pela companhia, o fato de contaminar o lençol freático e a pluma (a mancha) de contaminação estar próxima ao rio Tamanduateí não causam tanta preocupação porque a água não é utilizada para abastecimento humano. “Em termos de saúde pública, pelos dados que temos, essa contaminação não é problemática porque a água não é consumida, mas precisamos analisar esses dados para saber como estão os níveis de contaminação na área toda.”
Para a Rhodia, os níveis de arsênio e MTBE encontrados não são suficientes para considerar a área contaminada segundo padrões internacionais. Os níveis encontrados de arsênio variam de 28 a 31 microgramas por litro, enquanto o permitido pela Cetesb é de 10 microgramas e padrões internacionais chegam a permitir 50 microgramas por litro. “Tecnicamente, pelos padrões mundiais, não há contaminação, mas a Rhodia apresentou todas as informações pedidas porque faz análises do local. A Rhodia não teve nenhum caso de trabalhador contaminado nessa área”, informou a assessoria de imprensa da Rhodia.
Se consumido em doses excessivas, as substâncias podem causar doenças como hepatite, alterações no sistema nervoso e problemas na pele.
O diretor de Comunicação da ACPO, João Carlos Gomes, contou que a denúncia partiu de um relatório interno da Rhodia que apontava o comprometimento do solo em razão das substâncias tóxicas. “O dano ambiental já está consumado e, no mínimo, a recuperação da área já deveria ter começado. Agora, queremos que tudo seja apurado com rigor.”
Empresa fabricava lança-perfume na av. dos Estados
Do Diário
do Grande ABC
A Rhodia Química, começou a ser instalada na avenida dos Estados,
em Santo André, em 1919, para a fabricação de lança-perfumes. Com a proibição
da venda do lança-perfume no país, a empresa variou seus produtos até que
1949 lançou a penicilina e depois se consolidou no país inteiro com vários
produtos.
Os problemas com a contaminação surgiram na década de 1970 em Cubatão e São Vicente, na Baixada Santista, e que culminaram com o fechamento da unidade de Cubatão em 1993. Funcionários da empresa apresentaram problemas em decorrência de exposição a organoclorados e a ACPO (Associação de Consciência à Prevenção Ocupacional) surgiu da união desses funcionários.
Em Paulínia, no interior do Estado, uma outra área da empresa também tem problemas de contaminação. Com a constatação de arsênio e MTBE, a área de Santo André, a primeira empresa da Rhodia no país, é o quarto terreno a apresentar denúncias de contaminação.
Com a formação da associação, os trabalhadores ganharam força e entraram com ações judiciais para conseguir indenizações pela exposição à contaminação. Apesar de a associação ter sido criada por funcionários de Cubatão, a ACPO também se esforçou para obter informações que servissem de subsídio para promotores de justiça de outros locais com problemas.
Domingo, 28 de setembro de 2003
1. Pré-conferência
Nacional do Meio Ambiente
(28/29/30/11/2003)
A Pré-conferência Nacional do Meio Ambiente do Estado de São Paulo é um evento preparatório para a Conferência Nacional do Meio Ambiente que foi convocada pelo Presidente da República e pelo Ministério do Meio Ambiente.
A
Conferência Nacional do Meio Ambiente terá como tema "Vamos
Cuidar do Brasil" e seu objetivo principal é o fortalecimento
do SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente. Seis temas
estratégicos orientarão os debates: 1. Água;
2. Biodiversidade, fauna e flora nativas, espaços territoriais protegidos;
3. Agricultura, pecuária, pesca e floresta; 4. Infra-estrutura: transporte
e energia; 5. Meio ambiente urbano e; 6. Mudanças climáticas.
2. Pré-conferência
Nacional do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
(24-25-26/10/2003)
A
Conferência Nacional será precedida de Pré-Conferências realizadas
em todos os Estados e no Distrito Federal. O documento final aprovado
em Brasília será encaminhado ao Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA).
3. Pré-conferência
Nacional do Meio Ambiente da
Região Metropolitana da Baixada Santista
(Realizada)
A
Pré-Conferência Regional da Baixada Santista tem por objetivo mobilizar
a população para discutir, levantar propostas e apontar prioridades
para a sustentabilidade ambiental da nossa região. Serão também indicados
delegados(as) que levarão as propostas deliberadas para a Conferência
Estadual do Meio Ambiente, que se realizará em Botucatu. Em novembro
as nossas propostas irão para a Conferencia Nacional em Brasília. Vamos
cuidar do Brasil!
4. Pré-conferência
Nacional do Meio Ambiente Setorial de
Entidades Ambientalistas do Estado de São Paulo
(Realizada)
Aos 5 de setembro de 2003, sexta feira, realizou-se a partir das 8:00 horas no Memorial da América Latina, na Avenida Auro Soares de Moura Andrade 664, ao lado do Metrô Barra Funda, em São Paulo, Capital, a Pré-conferência Nacional do Meio Ambiente Setorial de Entidades, Fóruns, Redes, Movimentos e Ativistas Ambientalistas do Estado de São Paulo, com o objetivo de mobilizar o Setor Ambientalista do Estado de São Paulo para: apresentar e discutir propostas visando o fortalecimento do SISNAMA; para incentivar a participação setorial na Pré-conferência Nacional do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e na Conferência Nacional do Meio Ambiente; para eleger Delegados setoriais; e também para se ter um piloto, base para a Pré-conferência Nacional do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.