2003


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ABRIL


Terça-feira, 01 de abril de 2003

ONU recebe Relatório Brasileiro sobre Direitos Humanos
Econômicos Sociais e Culturais 2003


Com relação ao "caso Rhodia" no Brasil  (Grupo Rhône-Poulenc - AVENTIS), além de constar no relatório folha 40, foi também citado nominalmente pelo Sr. Jean Pierre da entidade FASE.


Apesar de ocupar atualmente a décima primeira posição na economia do mundo, o Brasil conta com uma enorme dívida em matéria de respeito aos direitos humanos econômicos, sociais e culturais. Estima-se que 50 milhões de brasileiros vivam na linha abaixo da pobreza. O país conta com uma Constituição das mai s avançadas, leis e programas nacionais favoráveis aos direitos humanos, mas continua com uma situação de ampla violação e sem mecanismos práticos de monitoramento da realização prática de direitos.

A Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais (Plataforma DhESC), com o apoio e a parceria do programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV) e da Secretaria Especial de Direitos Humanos nomeou seis relatores nacionais para os direitos à Alimentação, Água e Terra Rural, ao Meio Ambiente, à Saúde, à Moradia Adequada, à Educação e o ao Trabalho. Eles produziram o Relatório Brasileiro sobre Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais 2003 que será apresentado nesta quarta-feira (2) a Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra. A apresentação será feita em uma audiência entre os relatores da ONU e & gt; 54 relatores brasileiros liderados pelo coordenador do Projeto Relatores Nacionais em DhESC e organizador do Relatório, Jayme Benvenuto.

 

Clique aqui para ler o Resumo Executivo 
(pdf  206 KB)

Clique aqui para baixar o relatório completo - clique com o botão direto e escolha "salvar destino como". 
(pdf 4 MB)

 


Sábado, 12 de abril de 2003

REDE BRASILEIRA CONTRA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL E HUMANA

Reunidos na sede do Sindicato dos Advogados de São Paulo, Ambientalistas do Estado de São Paulo contatando com apoio e sugestões de todo Brasil, colhidos em reuniões preparatórias, inclusive no Fórum Mundial Social, aprovaram o Estatuto da Rede Brasileira das Entidades não Governamental que lutarão contra a contaminação ambiental e intoxicação humana em nosso País. Marcaram para o mês de maio a reunião de fundação da Rede com eleição do primeiro Conselho Diretor.


Sexta-feira, 18 de abril de 2003

 

INVESTIGAÇÕES PODEM INDICAR MAIS PASSIVO 
AMBIENTAL E DE SAÚDE PÚBLICA DA RHODIA


• Consema quer análise de água em área contaminada -  (CLIQUE PARA LER)
 Alessandra Morgado - amorgado@jpjornal.com.br - Marcelo Andriotti - regiao@jpjornal.com.br

O Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA vai pedir à CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental a análise da água dos nove poços artesianos que abastecem Rafard, além de informações sobre as providências tomadas para recuperar a área 175 mil metros quadrados contaminada pela RHODIA.


Sábado, 19 de abril de 2003

KODAK É PRESSIONADA NOS ESTADOS UNIDOS

"Por trás de uma imagem de fotografia lustrosa do filme Kodak, estão um dos maiores emissores de substâncias químicas tóxicas dos Estados Unidos"

Com este slogan e graves problemas de saúde pública a Coalizão de Entidades Ambientalistas nos Estados Unidos denominada CITIZENS ENVIRONMENTAL realizará no dia 23 de abril de 2003 uma grande manifestação - O DIA NACIONAL DE AÇÃO REIVINDICANDO UM AR LIMPO DA KODAK, ADVERTINDO QUE AS EMISSÕES TÓXICAS DA KODAK PODEM SER PERIGOSAS A SUA SAÚDE DAS PESSOAS.

Para maiores informações: www.kodakstoxiccolors.org
Contato: cecmike@choiceonemail.com

 


Domingo, 20 de abril de 2003


OS DANOS POTENCIAS DO FLÚOR 
ADICIONADO NA ÁGUA POTÁVEL  


POR:
Dr. Paul Connett
Professor of Chemistry
St. Lawrence University, NY 13617
315-229-5853 ggvideo@northnet.org


Cientistas pedem prova toxicológica do ácido hexafluorosilicico utilizado para fluoretar a água potável. O  flúor foi introduzido para supostamente proteger os dentes de crianças. Porém  não levou muito tempo para  determinar que esta prática já é um das políticas mais absurdas impostas contra a saúde da população humana. Veja em: http://www.laleva.cc/pt/alimentos/fluoro_50reasons.html (texto em português) e em http://www.SLweb.org/bibliography.html (texto em inglês).

Com oito outros cientistas, o Dr. Paul Connett está lançando uma petição em nível mundial que poderá ser assinada por você ativista ligado a ONG, cientistas e acadêmicos em todo mundo, para requerer dos governos que adicionam flúor à água INTRODUZIR DEBATE SÉRIO E TRANSPARENTE sobre o assunto. Você pode nem mesmo estar contra fluoretação da água, você só precisa concordar que este assunto precisa ser debatido abertamente, honestamente e cientificamente. 

Então, por favor, leia a petição e: a) copie e cole no e-mail em branco e envie para o endereço eletrônico indicado;  b) contate o maior número de ativistas, cientistas, professores de universidade e médicos e peça para assinar e encaminhar a petição. Toda assinatura que conseguir será importante para que possamos levantar junto aos governos os problemas sérios que representam a adição de flúor na água.

Obrigado por sua paciência. 

Paul Connett

Clique aqui para copiar a petição e ler material científico (inglês)


Terça-feira, 22 de abril de 2003

SANCIONADA A LEI 10.650, DE 16 DE ABRIL DE 2003.

Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações 
existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sisnama.

        Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o acesso público aos dados e informações ambientais existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama, instituído pela Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.

        Art. 2o Os órgãos e entidades da Administração Pública, direta, indireta e fundacional, integrantes do Sisnama, ficam obrigados a permitir o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental e a fornecer todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual, sonoro ou eletrônico, especialmente as relativas a:

         I - qualidade do meio ambiente;

         II - políticas, planos e programas potencialmente causadores de impacto ambiental;

        III - resultados de monitoramento e auditoria nos sistemas de controle de poluição e de atividades potencialmente poluidoras, bem como de planos e ações de recuperação de áreas degradadas;

        IV - acidentes, situações de risco ou de emergência ambientais;

        V - emissões de efluentes líquidos e gasosos, e produção de resíduos sólidos;

        VI - substâncias tóxicas e perigosas;

        VII - diversidade biológica;

        VIII - organismos geneticamente modificados.

 

Leia na integra clicando aqui: https://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.650.htm


Quarta-feira, 23 de abril de 2003


Laudo do Ministério Público culpa Cataguazes por desastre ecológico

da Folha Online
23/04/2003 - 15h36


Um laudo preliminar da Promotoria de Meio Ambiente de Minas Gerais indica que a Cataguazes Indústria de Papel, de Cataguases (MG), é culpada pelo vazamento de produtos químicos no rios Pomba e Paraíba do Sul. O acidente ocorreu dia 29 de março.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, o documento foi elaborado por técnicos da Promotoria, que conclui que o dique, onde eram armazenados os produtos químicos, ruiu e causou o desastre ecológico.

As ações que deverão ser adotadas ainda serão discutidas.

A assessoria de imprensa da indústria Cataguazes informou que seu departamento jurídico vai analisar os documentos.


Vazamento

Cerca de 1,4 milhões de litros de resíduos industriais _contendo fenóis, aldeídos, hidrocarbonetos, cloro ativo (hipoclorito de sódio), lignina, antraquinona e mercúrio_ contaminaram as águas do ribeirão do Cágado e dos rios Pomba e Paraíba do Sul, segundo a Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Governo do Estado do Rio de Janeiro) e a Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente do Governo do Estado de Minas Gerais).

O vazamento, ocorrido em Minas, afetou municípios das regiões norte e noroeste do Rio. Mais de 600 mil pessoas tiveram o abastecimento de água prejudicado.


Quarta-feira, 23 de abril de 2003


Exposição ao mercúrio coloca em risco
a saúde de índios em RO
 

Data: 16/04/2003
Fonte: Fiocruz
Local: Rio de Janeiro - RJ
Link: http://www.fiocruz.br/

Os índios pakaanóva, que vivem nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, no estado de Rondônia, estão muito expostos ao mercúrio, metal tóxico que pode prejudicar o funcionamento do sistema nervoso e dos aparelhos digestivo, respiratório e urinário. As tribos habitam a bacia do rio Madeira, em áreas sob influência de atividades garimpeiras, que emitem grandes quantidades de mercúrio para o ambiente. Esse metal se deposita na água do rio e acaba por contaminar os peixes. Desse modo, os índios da Amazônia ficam vulneráveis ao mercúrio, já que o pescado é sua principal fonte de proteínas. A equipe de Elisabeth Santos, da seção de meio ambiente do Instituto Evandro Chagas, vinculado à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), verificou que o teor de mercúrio em amostras de cabelo dos pakaanóva é elevado, o que revela a necessidade de ações que garantam a saúde da população indígena.

 

Um artigo da última edição da revista Cadernos de Saúde Pública - publicada pela Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - apresenta os resultados dessa pesquisa, segundo os quais a exposição ao mercúrio é especialmente grave em crianças índias menores de 5 anos, cujo desenvolvimento neuropsicomotor pode ser afetado pelometal.

 

Foi a partir do final da década de 70, quando a atividade garimpeira se intensificou na região amazônica, que as populações indígenas passaram a ter a saúde mais ameaçada. Os garimpeiros jogam mercúrio na água, pois esse metal forma uma amálgama com os grãos finos de ouro e, assim, permite coletá-los com facilidade. Para recuperar o ouro, a amálgama é queimada, liberando para o ambiente o mercúrio, que então contamina a água e os peixes.  

"Dada a dependência do peixe como fonte de alimentação das comunidades indígenas e a associação deste padrão alimentar com o aumento da exposição ao mercúrio, é importante recomendar a inserção destas questões em programas de vigilância ambiental em saúde, que considerem as peculiaridades dos sistemas de nutrição e saúde dos pakaanóva", escrevem ospesquisadores na conclusão do artigo.

 

Fernanda Marques 

Mensagem encaminhada pela

Rede de Justiça Ambiental



Quarta-feira, 23 de abril de 2003


Movimento Metropolitano Contra o Lixo Tóxico da Rhodia 

 
Representantes do Movimento Metropolitano Contra o Lixo Tóxico da Rhodia, juntamente com o que presidente da Comissão Especial de Vereadores que acompanha a questão dos lixões químicos de responsabilidade da multinacional francesa na Baixada Santista - foram recebidos na tarde desta quarta-feira (23 de abril) pelo presidente da Companhia de Saneamento e Tecnologia Ambiental - CETESB, Rubens Lara, em seu gabinete na sede da agência em São Paulo.
 
Na pauta do encontro, críticas e exigências por parte do Movimento a respeito da problemática dos lixões químicos, em especial pelos resultados considerados insatisfatórios e inadequados quanto à recuperação das áreas contaminadas e a contenção dos poluentes tóxicos que foram despejados clandestinamente sem qualquer controle por parte da empresa em meados dos anos 70.
 
Rubens Lara recebeu em mãos um documento em nome da CEV em que é elogiado o parecer técnico da agência recentemente encaminhado ao Procurador da República em Santos Dr. Antonio Dalóia, em que é ratificado que as condições hidrogeológicas do local onde se encontra a "Estação de Espera" não permitem sua perenização, mas que critica por outro lado a demora em obrigar a multinacional a remover o material tóxico do local.
 
Segundo o Movimento, ao contrário das afirmações tranquilizadoras da Rhodia, as cercas e a suposta vigilância das áreas comprometidas não têm sido capazes de deter a entrada de pessoas - crianças principalmente - de forma inadvertida nos terrenos contaminados, uma vez que a sinalização de alerta inicialmente exigida para estas áreas ou desapareceu ou foi casuisticamente substituída pela empresa por eufemismos como "área de monitoramento ambiental". Em locais como Itanhaém, os integrantes do Movimento frisaram que muitos moradores - que não recebem abastecimento de água pela SABESP - ainda valem-se de poços artesianos (escolas municipais inclusive) em lugares há poucos metros de distância de áreas comprometidas pelos despejos tóxicos, e que os moradores locais afirmam que jamais receberam a visita de qualquer órgão de saúde para apurar a qualidade da água dos poços quanto à possível contaminação.
 
Rubens Lara comprometeu-se neste último aspecto inclusive a que a CETESB participe de reuniões em conjunto com representantes das secretarias estaduais e municipais de Saúde e Meio Ambiente visando resolver esta situação preocupante. Por fim, os integrantes do Movimento destacaram que manterão uma postura crítica e de cobrança constante em busca de uma solução eficaz e definitiva para o grave problema dos lixões químicos que se arrasta desde a primeira denúncia à imprensa em 1.979, mas que reconhecem que Lara  - que foi empossado no cargo recentemente - não pode ser responsabilizado pela omissão do órgão em gestões passadas, e que o fato dele ser um político oriundo da Baixada Santista e que sempre se declarou partidário da preservação ambiental criam uma expectativa mais animadora para o Movimento. O vereador Alfredo Moura aproveitou a ocasião para convidar - a princípio informalmente - o presidente da CETESB para a Audiência Pública que será realizada no próximo mês de maio na Câmara Municipal de São Vicente e que debaterá os encaminhamentos da questão e que também servirá de preparação para uma série de atos que ocorrerão durante a Semana do Meio Ambiente no mês de junho, quando estarão se completando 10 anos de interdição judicial da fábrica da Rhodia em Cubatão que deu origem a este crime ambiental que é considerado como um dos 10 mais graves em todo o planeta.

 


 

Sexta-feira, 25 de abril de 2003

 

 

GÁS BOLIVIANO É VENENOSO POR CONTER MERCÚRIO,

ALERTA PESQUISADOR


O professor e doutorando em Planejamento de Sistemas Energéticos, Carlos Roberto de Lima da Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, enviou nesta semana à imprensa de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e as organizações não-governamentais Ecoa-Ecologia e Ação e Coalizão Rios Vivos sua opinião sobre a distribuição de gás natural para o consumo doméstico.

"Somos terminamente contrários à utilização do gás natural no segmento domiciliar devido as contaminações presente no mesmo, que são causadores de sérios problemas de saúde para as populações envolvidas. Principalmente o mercúrio (Hg), que provoca sérios danos ao sistema nervoso central e ao sistema renal", alerta o pesquisador.

Carlos de Lima se manifestou após ler a notícia do Campo Grande News, onde o presidente da MSGás, Luís Landes, afirma que uma das saídas para que a empresa dê lucro no ano de 2003, é que seja implantado um programa 'criativo' no setor de co-geração de energia e distribuição para o consumo doméstico de gás natural. Já está sendo instalada uma micro-turbina na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) que irá gerar energia para todo o campus de Campo Grande, incluindo o Hospital Universitário. E já existem projetos para geração de energia elétrica a partir do gás natural com o Hospital Regional e com a Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp).A MSGás também pretende investir no consumo residencial, já estão sendo assinados contrato com construtoras para o fornecimento de gás para quatro novos condomínios da capital.

O professor Carlos Roberto Lima coloca que o problema do Estado e do país não é de energia, mas sim de política e planejamento energético. "O Mato Grosso do Sul, bem como o Brasil, possui fontes renováveis de energia, como a energia da biomassa, eólica, solar e das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), em quantidade e de melhor qualidade que este venenoso gás natural boliviano", salienta Lima. Carlos Roberto Lima, apesar de residir na Paraíba é natural de Três Lagoas e auxiliou a Promotoria de Justiça de Meio Ambiente de Três Lagoas na avaliação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Usina Termoelétrica de Três Lagoas, onde constatou inúmeras irregularidades, sendo uma delas a contaminação do gás natural boliviano por mercúrio. (Ecologia em Notícias)

 

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br

 


 

Segunda-feira, 28 de abril de 2003

 

 

AGROTÓXICOS SÃO RELACIONADOS COM O CÂNCER DE MAMA
 
Por: Célia Hall - Editor Médico 
24/04/2003 
 
 
Uma nova ligação foi encontrada entre o câncer de mama e os agrotóxicos. Conforme os doutores Belgas, as mulheres com câncer de mama são pelo menos cinco vezes mais provável de terem resíduos do pesticida DDT no sangue que aquelas que não tem.
 
Eles procuraram no sangue dos dois grupos analisados, níveis detectáveis de dois agrotóxicos organoclorados, o Dicloro Difenil Tricloroetano (DDT) e o hexaclorobenzeno (HCB). Quando o DDT se decompõe, forma outra substânica química denominada DDE que se comporta como o estrogênio, um hormônio feminino.  
 
O Dr. Charles Charlier, toxicologista do hospital Sart Tilman Hospital, Liege, discorreu hoje no jornal de Medicina Ocupacional e Ambiental que as mulheres que tiveram diagnóstico com câncer na mama, é mais provável que tenham cinco vezes mais resíduos de DDT e nove vezes mais resíduos de HCB no seu soro sangüíneo que o grupo de controle.  
 
O DDT foi proibido na maioria dos países desenvovidos. Na América desde 1972, mas pesquisas mostraram que estas substâncias podem permanecer ativas nos tecidos humanos durante 50 anos. E em vários países o HCB continua sendo usado. 
 
O trabalho de Dr. Charlier foi baseado em 600 mulheres na Bélgica com suspeita de câncer de mama. Destas, 159 tiveram o câncer e concordaram em ter o seu sangue analisado para a pesquisa. 
 
Ele requer mais pesquisas para descobrir como poderiam ser expostos os seres humanos aos organoclorados, particularmente pela alimentação que foram tratadas com agrotóxicos.
 
Mensagem enviada por:
Joe Di Gangi - Digangi@ync.net
 
Fonte:
News telegraph.co.uk
http://www.dailytelegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2003/04/24/wddt24.xml&sSheet=/news/2003/04/24/ixworld.html
 

Tradução livre e Adaptação: ACPO
 

 

Terça-feira, 29 de abril de 2003

 

Manifestação marca dia das Vítimas de Acidentes e
Doenças do Trabalho
 


Trabalhadores contaminados pelo amianto foram os mais lembrados em ato realizado em frente à empresa do Grupo Saint-Gobain 

Com o slogan “Relembrar os Mortos e Lutar pela Vida”, os cerca de cem manifestantes usavam camisetas pretas e acenderam velas diante de um caixão. “O protesto é em memória das vítimas de acidentes de trabalho e contaminações por amianto, sílica, mercúrio, radiações ionizantes, organoclorados (POPs) e pesticidas”, disse Fernanda Giannasi, coordenadora da Rede Virtual pelo Banimento do Amianto na América Latina. “A Saint-Gorbain, presente em 47 países e com 170 mil trabalhadores, representa a multinacional com duplo padrão. Enquanto na Europa promoveu a substituição do amianto deste 1997, continua explorando o mineral no Brasil, através da mineradora Sama, em Goiás, e da Eternit”... (Maura Campanili)

Clique aqui para ler a reportagem no Estadão

Imagem

Para mais informações e imagens: http://www.abrea.com.br/01informacoes.htm

 

 


 

Quarta-feira, 30 de abril de 2003

 

Ministério Público do Estado de São Paulo Promotoria de
Justiça do Meio Ambiente da Capital


Dr. Carlos Alberto de Salles instaura inquérito civil público sobre os  Aterros Bandeirantes e São João, através da PORTARIA N.º 016/93 E 25.155/92, havendo manifestação da ACPO sobre o tema da destinação do lixo industrial e doméstico que tem preocupado a população em todo mundo.