ENCONTRO
DOS MÉDICOS DAS INDÚSTRIAS DE CUBATÃO
“Artigo 1 -
A medicina é uma profissão a serviço do ser humano e da coletividade e
deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza”.
(Código de Ética Médica)
A
maior das controvérsias é usarem “médicos” que deveriam diagnosticar,
medicar e curar, como se fossem advogados, que procuram de mil e uma
formas, inocentar seus clientes, imputando ao “ocaso” o mal que escarnece o
trabalhador.
Porque
será!
Trabalhadores
da Rhodia se contaminaram com o pentaclorofenol, hexaclorobenzeno, tetracloreto
de carbono, tetracloroetileno, etc. Mas outros trabalhadores também se
contaminaram com o mercúrio..., com o benzeno..., com o pó do coque..., com o
asbesto... Para onde quer que se olhe, encontramos trabalhadores que foram
expostos e contaminados no local de trabalho.
Porque
será então que os “médicos” do trabalho, também não atacam as causas,
ao invés de apenas tratar os efeitos?
Porque
será então que teimam em negar o nexo causal, usando para isso até os meios
de comunicação em massa?
Porque
será então que a exposição química do trabalhador, que poderá acarretar
danos à sua saúde e até levá-lo a morte, é vista como algo tão natural
pelos “médicos” do trabalho?
Como
pode um sistema de controvérsias, discutir as controvérsias do sistema? Poderíamos
escrever um livro, tentando encontrar meios de amenizar a cumplicidade que vários
médicos tem com as empresas, quando estas agridem o trabalhador, quer seja na
sua integridade física quanto moral, e com certeza não conseguiríamos!
Precisamos mudar isso, é preciso que estas forças comecem a lutar em prol da
real fraternidade e da comunidade e não apenas em prol de interesses mesquinhos
e isolados.
“Artigo
6 – O médico deve guardar absoluto respeito pela vida humana, atuando sempre
em benefício do paciente. Jamais utilizará seus conhecimentos para gerar
sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e
acobertar tentativa contra a sua dignidade e integridade”.
(Código de Ética Médica)
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